O que separa empresas que crescem das que amadurecem?

Aconteceu 29/10/2025

Vender mais é o objetivo de toda empresa, certo?
Mas, o que acontece quando o caixa não acompanha o crescimento?
Em muitos casos, o faturamento sobe e o lucro desaparece. 

No mais recente episódio do Consense Talks, Saulo Ferreira trouxe uma provocação que deveria estar na parede de toda empresa em crescimento: crescer é importante, mas sem gestão, ele pode ser o início do problema. 

Empresas que ampliam vendas sem olhar para precificação, rentabilidade e fluxo de caixa acabam trocando margem e estabilidade por exaustão. É o tipo de crescimento que não gera evolução para o negócio.  

E dados do SEBRAE e IBGE apontam que entre 55% e 60% das empresas brasileiras fecham nos primeiros cinco anos por questões de fluxo de caixa e falta de gestão. Não é falta de cliente, nem de produto, mas de gestão próxima dos resultados. 

A armadilha do crescimento sem gestão 

É comum que o empreendedor brasileiro comece por necessidade, não por oportunidade. E por ser bom no que faz, cresce e expande o negócio. Porém, nem sempre investe com a mesma proporção no conhecimento sobre gestão. 

Quando o negócio começa a prosperar, os desafios se multiplicam: fluxo de caixa descompassado, custos que escapam do radar, decisões baseadas em instinto e não em números. E como lembrou Saulo, “quanto mais você vende, mais o buraco pode aumentar, se a venda não tiver margem. 

É o retrato de muitas pequenas e médias empresas, que confundem crescimento com amadurecimento e acabam crescendo sem estrutura para sustentar o próprio ritmo. 

Anderson conecta o tema com a experiência da Consense ao afirmar que crescer não é suficiente, é preciso evoluir. E evoluir significa profissionalizar a gestão, criar rituais de resultados e aprender a discutir números com o mesmo entusiasmo com que se fala de metas comerciais. 

Do improviso à gestão profissional 

O episódio aborda, com exemplos práticos, o momento em que o fundador precisa fazer a transição de vendedor para gestor. Um movimento que exige autoconhecimento, delegação e, muitas vezes, o reconhecimento de que as pessoas que trouxeram a empresa até aqui não serão as mesmas que a levarão adiante. 

Para Saulo, o caminho passa por colocar “as pessoas certas nos lugares certos”, adotar indicadores simples, mas consistentes, e criar ritmos de gestão, como reuniões de resultados, revisões de indicadores e decisões sustentadas por dados, não por achismos. 

A maturidade como vantagem competitiva 

Ser maduro não é ter tudo resolvido, é saber onde estão as fragilidades e enfrentá-las com consciência. No contexto da Consense, esse episódio se conecta diretamente à reflexão sobre as dores de crescimento das pequenas e médias empresas, como falta de clareza de papéis, centralização da liderança e ausência de processos estruturados. 

Saulo reforça o que o estudo da Consense mostra na prática: a evolução de uma empresa começa quando o fundador deixa de ser o único “motor” do negócio e passa a ser o arquiteto da sua estrutura.

🎧 Assista agora o episódio completo: 

📥 Baixe o estudo sobre as dores de crescimento das pequenas e médias empresas 

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