Na terça, dia 1/7, fizemos uma live especial para divulgar o nosso Estudo sobre Dores de crescimento. Ao longo da conversa, nossos educadores, Anderson Siqueira e Camila Carvalho compartilharam os principais aprendizados dos nossos diagnósticos realizados ao longo da última década. Foi uma troca intensa e cheia de insights sobre os desafios que surgem quando a empresa começa a crescer e precisa amadurecer.
A live revelou os três de 10 pontos de atenção para empresas que desejam crescer com estrutura e saúde organizacional. Abaixo, detalhamos essas dores com um olhar aprofundado.
Falta de clareza sobre papéis e responsabilidades
Presente em 75% das empresas analisadas, essa é a dor mais recorrente. Em negócios que crescem, a complexidade aumenta: surgem mais áreas, funções, interações. O que antes era resolvido no improviso entre duas ou três pessoas, agora demanda clareza, acordos e estrutura.
Sem delimitar bem “quem faz o quê”, cria-se um ambiente confuso, que exige das pessoas um esforço constante de adivinhação. Isso gera retrabalho, sobrecarga, conflitos e perda de eficiência. E mais: compromete a saúde mental e a segurança psicológica, pois ninguém se sente seguro ao não saber o que se espera de si.
Centralização da liderança
Presente em 69% dos diagnósticos, essa dor é quase uma consequência da anterior. Quando não há clareza de funções, tudo recai sobre a liderança, seja por hábito, insegurança ou por não confiar na equipe. A centralização, no entanto, impede o amadurecimento do time, reduz a velocidade da operação e esgota o próprio líder.
A liderança precisa, cada vez mais, ser sensível ao contexto organizacional. Centralizar não é apenas um problema de ego ou controle: é, muitas vezes, um sintoma de processos mal estruturados e de lideranças que não foram preparadas para delegar com confiança.
Ausência de processos estruturados e padronizados
Com 62% de ocorrência, essa dor se manifesta na forma de entregas inconsistentes, comunicação truncada entre áreas e sensação constante de “apagão”. As empresas até têm processos, mas muitas vezes eles estão na cabeça das pessoas, não são claros ou não são compartilhados.
Estruturar processos não é engessar a operação, mas dar previsibilidade, eficiência e, principalmente, garantir que a cultura desejada se manifeste no dia a dia. Processos bem desenhados comunicam os valores da empresa, permitem escalar com segurança e garantem que a experiência do cliente (interno e externo) seja coerente e positiva.
O que tudo isso revela?
Essas dores não são um sinal de fracasso. Pelo contrário: são sinais de que a empresa está pronta para dar um salto de maturidade. Como foi dito na live, é melhor ter “dores de crescimento” do que “dores de retrocesso”.
O crescimento exige um novo vaso para a planta. Se você sente que sua empresa está esticando os limites do modelo atual, talvez seja hora de repensar estruturas, revisar processos e cultivar um novo patamar de clareza e colaboração. Nós podemos ajudar nessa jornada.
Quer se aprofundar?
Baixe gratuitamente o nosso Estudo completo com as 10 dores de crescimento mais comuns nas pequenas e médias empresas.
Ouça o episódio do nosso podcast Consense Talks, onde Anderson e Camila conversam sobre essas dores com ainda mais profundidade.