Empresas. Existem em diversos tipos, tamanhos e formas.
Muitas costuram seus processos e suas ofertas baseando-se naquilo que desejam entregar de maneira objetiva e pragmática. Outras orientam seus esforços em pensar como podem obter e maximizar os lucros estudando o mercado, entendendo novas oportunidades e criando novos serviços e produtos.
Algumas poucas planejam seu futuro, imaginam onde querem chegar e, a partir daí, criam um caminho. Existem também aquelas que além de todos estes itens acima, desejam deixar um legado, algum tipo de contribuição para os que estão ao seu redor.
O fato é todas, ou a maioria, estão lastreadas em algum tipo de propósito. Um “porquê”, um chamado ou uma vocação. Trata-se de uma definição que se relaciona com as experiências do empreendedor e, sucessivamente, de todas as pessoas da equipe.
O que às vezes não se conta ou pouco se comenta é que, mesmo com um propósito firme, haverá momentos onde os questionamentos não tão fáceis de responder aparecerão. Apesar do planejamento, o futuro, e até mesmo o próprio presente poderão parecer incertos.
E tudo bem. Empresas não são e não precisam ser iguais. Cada uma é um ser orgânico e por isso, tal qual a nossa realidade humana e a experiência que a forma, os propósitos que a regem vivem em constante mutação.
Esta mutação se relaciona justamente à sua forma de expressão no mundo prático dos negócios. Ser uma empresa humana significa ser um aglomerado de versões cuja vocação não está em entregar apenas um resultado comercial (apesar de fazer isso muito bem), mas em realizar algo conectado com um Todo, bem maior.
Vivemos em busca de nossa melhor versão. Constantemente beta.
Anderson Siqueira