Como gerenciar de forma equilibrada os momentos de crescimento, internos e externos
É muito comum ver empreendedores frustrados com sua empresa durante as fases incertas do processo de crescimento. O desapontamento pode vir pelo desafio de tomada de decisões alinhadas com os objetivos e estratégias, pela falta de padronização na operação, pela necessidade de aumentar vendas e penetração de mercado ou pela gestão da equipe.
Se a sua empresa vive desafios como estes, é bem provável que o processo de profissionalização esteja causando dor e rupturas na forma como tudo é feito. E isso acontece por que o estágio prévio ao crescimento real é sempre um momento de incertezas e ansiedade. Seja em uma pequena ou média empresa, a máxima de que tudo fica mais escuro antes de amanhecer é bem real.
A profissionalização precisa ser vista não apenas sob a ótica do aumento de faturamento e equipe, mas também de maturidade e consciência. E, para que isso seja possível, é necessário olhar a empresa de maneira sistêmica, considerando a cultura, a estratégia, o mercado, os processos e os resultados.
A nossa experiência mostra que as empresas que ficam atentas, de maneira equilibrada, a cada um destes itens e suas correlações, promovem um processo de profissionalização mais robusto e sustentável:
O ideal é estabelecer indicadores precisos para os itens acima citados, sem exageros na quantidade de métricas, já que neste caso, quanto menos, melhor.
Vale também perceber quais elementos estão reforçando a cultura do grupo, e isso se faz observando as pessoas e o cliente de maneira efetiva, com presença e diálogos verdadeiros.
É o momento de deixar para trás velhas práticas e assumir novas. De investigar incessantemente o mercado e como ele está se comportando, a fim de promover ajustes na estratégia e relação com o cliente. A visão de futuro é um item sempre essencial.
Lembre-se que a ansiedade e o medo fazem parte do processo.
A liderança merece atenção especial, pois na maioria dos casos ainda está se formando e criando seu próprio jeito de ser. Logo, é preciso tomar cuidado para que – por conta destas emoções – acabem agindo isoladamente, e não como time. A postura dos líderes será decisiva para tornar o próximo estágio da organização uma conquista de fato, e não apenas um acidente ou efeito natural.
Anderson Siqueira
Idealizador e Educador na Consense Educação para as Relações